quinta-feira, 26 de maio de 2016

COMISSÃO MUNDIAL SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO

A humanidade é capaz de tornar o desenvolvimento sustentável — de garantir que ele atenda às necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de atenderem também às suas. O conceito de desenvolvimento sustentável tem, é claro, limites — não limites absolutos, mas limitações impostas pelo estágio atual da tecnologia e da organização social, no tocante aos recursos ambientais, e pela capacidade da biosfera de absorver os efeitos da atividade humana. Mas tanto a tecnologia quanto a organização social podem ser geridas e aprimoradas a fim de proporcionar uma nova era de crescimento econômico. Para a Comissão, a pobreza generalizada já não é inevitável. A pobreza não é apenas um mal em si mesma, mas, para haver um desenvolvimento sustentável, é preciso atender às necessidades básicas de todos e dar a todos a oportunidade de realizar suas aspirações de uma vida melhor. Um mundo onde a pobreza é endêmica estará sempre sujeito a castástrofes, ecológicas ou de outra natureza.
COMISSÃO MUNDIAL SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO. Nosso futuro comum. 2. ed.

Mudanças climáticas – animação

Mudanças climáticas – animação
Os primeiros estudos científicos sobre a interferência das atividades humanas no equilíbrio térmico da atmosfera surgiram no final do século XIX, apontando os riscos associados às emissões de dióxido de carbono (CO2) e outros gases como o metano (CH4) e o óxido nitroso (N2O). O aumento das concentrações desses gases na atmosfera, provocado principalmente pela combustão de carvão e petróleo, e pelas queimadas florestais, teria por consequência umaumento paralelo da retenção de calor e, portanto, a elevação das médias térmicas globais.
Em 1988, como parte das atividades preparatórias para a ECO-92, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) se associou à Organização Meteorológica Mundial (OMM) para a criação do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC, na sigla em inglês), congregando cientistas do mundo inteiro para coletar e organizar informações sobre as mudanças climáticas e analisar os possíveis efeitos da emissão dos chamados gases de efeito estufa sobre as dinâmicas atmosféricas globais. O IPCC não pesquisa diretamente dados relativos ao clima, mas baseia seus relatórios na literatura técnico-científica já publicada.
O Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) oferece no site da instituição uma série de vídeos sobre as mudanças ambientais globais. Para acessar, consulte o link http://videoseducacionais.cptec.inpe.br/ Acesso em: 08 out. 2015.

Os impactos do aquecimento global

Os impactos do aquecimento global sobre os ciclos naturais e sobre a vida humana elencados pela ONU.
Produção agrícola e segurança alimentar:
☆As alterações climáticas irão afetar a pluviosidade, a temperatura e a disponibilidade de água para a agricultura em áreas vulneráveis.
Crise e insegurança
da água:
☆Padrões de alteração e degelo dos glaciares irão juntar-se ao estresse ecológico, comprometendo as correntes de água para a irrigação e a colonização humana.
Subida de nível dos oceanos e exposição a desastres climáticos O nível dos oceanos pode subir rapidamente, com acelerada desintegração das calotas glaciares. O aquecimento dos mares fomentará tempestades tropicais mais intensas.
Ecossistemas e biodiversidade:
☆As alterações climáticas já estão transformando os sistemas ecológicos. O aquecimento e o aumento da acidez, por exemplo, dos oceanos são uma ameaça para os ecossistemas marinhos.
Saúde humana :
☆Os maiores impactos na saúde serão sentidos nos países subdesenvolvidos, devido aos elevados índices de pobreza e à limitada capacidade de resposta dos sistemas de saúde. Doenças fatais podem estender-se num raio muito superior. As alterações climáticas podem expandir as moléstias tropicais.

Dicas de Filmes

Dicas de Filmes:
A Crise Global da Água (EUA, 2011, 105’)
O filme apresenta um argumento poderoso do porquê a crise mundial da água será a principal questão que nosso mundo precisará enfrentar neste século. Esclarecendo o papel fundamental que a água desempenha em nossas vidas, expondo os defeitos do sistema atual e retratando as comunidades que já lutam com seus efeitos colaterais, o filme apresenta a ativista Erin Brockovich e especialistas ilustres como Peter Gleick, Alex Prud’homme, Jay Famiglietti e Robert Glennon.
Disponível em:http://www.ecofalante.org.br/mostra/filmes/detalhes/idf/84 Acesso em: 24 jun. 2015.
A lei da água (Novo Código Florestal)
O documentário apresenta entrevistas com ambientalistas, políticos, cientistas, agricultores e ruralistas a respeito das mudanças na legislação que prevê o que pode ser desmatado e o que deve ser conservado nas propriedades rurais e áreas de vegetação nativa de todo o país.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=n3wZxYgRyWQ(Trailer) Acesso em: 24 jun. 2015.
Água e Cooperação: reflexões para um novo tempo
Inspirado no tema escolhido pela Organização das Nações Unidas para o Dia Mundial da Água de 2013, o filme ÁGUA E COOPERAÇÃO propõe um olhar transdisciplinar para a água que sinalize caminhos para uma relação mais cooperativa e sustentável para este elemento que é base para toda a vida em nosso Planeta. O filme ainda conta com músicas de Seu Jorge, Gilberto Gil, Karina Zeviani, Os Mocambo e Bené Fontelles. Entrevistados: Leonardo Boff, Vandana Shiva, Amit Goswami, Benke Ashaninka, Dr. Vicente Andreu, Maria Alice Campos Freire, Ernst Götsch, Vera Catalão, Bené Fontéles, Masaru Emoto, Prem Baba, Nelton Friedrich, Jeanitto Gentilini entre outros.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=_9u10n-lLQAAcesso em: 24 jun. 2015.
Série: O Saber das águas.
A iniciativa é da Câmara Técnica de Educação Ambiental (CT-EA) e da Agência das Bacias PCJ, com participação de entidades públicas e privadas e educadores, e tem como objetivo levar à sociedade dicas e informações sobre educação ambiental, recursos hídricos e funcionamento dos Comitês PCJ.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=k2B_h0EPZwQAcesso em: 24 jun. 2015.

Fique por Dentro

Legislação:

Lei nº 9.433/97 Política Nacional dos Recursos Hídricos (PNRH)
A Lei no 9.433/97 que institui a Política Nacional dos Recursos Hídricos (PNRH) e criou o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SNGRH), principalmente o capítulo 4 que trata dos instrumentos de gestão que pretendem planejar, regular e controlar a utilização.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9433.htmAcesso em: 24 jun. 2015.
Sistema Integrado de Gerenciamento dos Recursos Hídricos (SIGRH)
O Sistema Integrado de Gerenciamento dos Recursos Hídricos (SIGRH) é baseado nos princípios de participação, descentralização e integração na gestão sustentável dos recursos Hídricos do Estado de São Paulo, de acordo com a Lei de Águas Paulista, a Lei 7.663/1991. A Bacia Hidrográfica é nossa referência de planejamento e gerenciamento, o que fortalece as identidades regionais no estado de São Paulo. O SIGRH é representado por membros do Estado, dos Municípios e da Sociedade Civil e tem como base o Plano Estadual de Recursos Hídricos (PERH), documento elaborado a cada quatro anos, a partir dos Planos de Bacia específicos de cada um dos 21 Comitês de Bacias Hidrográficas do Estado. O Sistema conta também com o Fundo Estadual de Recursos Hídricos (FEHIDRO), o qual viabilizar financeiramente projetos ligados aos Recursos Hídricos. Três órgãos fazem a coordenação e integração do SIGRH: o Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CRH); os Comitês de Bacias Hidrográficas (CBHs) e o Comitê Coordenador do Plano Estadual de Recursos Hídricos (CORHI). Cabe a esses órgãos promover o envolvimento dos diferentes segmentos sociais no gerenciamento do PERH. Essa forma de administração descentralizada, participativa e integrada visa fortalecer a sustentabilidade ao reconhecer o recurso hídrico como um bem público, cuja gestão deve assegurar padrões de quantidade e qualidade satisfatórios aos cidadãos.
Disponível em: http://www.sigrh.sp.gov.br Acesso em: 24 jun. 2015.
Comitês de Bacia Hidrográfica
Os Comitês de Bacia Hidrográfica são organismos colegiados que fazem parte do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos e existem no Brasil desde 1988. A composição diversificada e democrática dos Comitês contribui para que todos os setores da sociedade com interesse sobre a água na bacia tenham representação e poder de decisão sobre sua gestão.
Agência Nacional de Águas (Brasil). O Comitê de Bacia Hidrográfica: o que é e o que faz? / Agência Nacional de Águas. Brasília: SAG, 2011. 64 p.: il. -- (Cadernos de capacitação em recursos hídricos; v.1).
Disponível em: http://www.ana.gov.br/…/arquivos/20120809150432_Volume_1.pdf Acesso em: 24 jun. 2015.
Comitês de Bacia Hidrográfica no Estado de São Paulo
Os Comitês de Bacia Hidrográfica são órgãos colegiados com atribuições normativas, deliberativas e consultivas a ser exercidas nas bacias hidrográficas de sua área de atuação, que contam com representantes da sociedade civil, usuários/empresas e poder público. No Estado de São Paulo, são 21 comitês (Alto Paranapanema, Aguapé e Peixe, Alto Tietê, Baixo Pardo/Grande, Baixada Santista, Baixo Tietê, Litoral Norte, Mogi Guaçu, Médio Paranapanema, Pardo, Piracicaba, Capivari e Jundiaí, Pontal do Paranapanema, Paraíba do Sul, Ribeira de Iguape e Litoral Sul, São José dos Dourados, Serra da Mantiqueira, Sapucaí-Mirim/Grande, Sorocaba e Médio Tietê, Tietê-Batalha, Turvo Grande e Tietê-Jacaré), que se constituem como espaços democráticos para tratar de assuntos de cada bacia, como o plano diretor da bacia hidrográfica e a cobrança do uso da água.
Disponível em: http://www.cbh.gov.br/DataGrid/GridSaoPaulo.aspxAcesso em: 24 jun. 2015.
Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC)
Criada por meio da Lei nº 12.187/2009 define o compromisso do Brasil na adoção de ações de mitigação com vistas a reduzir as emissões de gases do efeito estufas (GEE).
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/…/_ato2007-2…/2009/lei/l12187.htm Acesso em: 24 jun. 2015.
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação – Protocolo de Quioto à convenção-quadro das Nações Unidas sobre mudança do clima
Disponível em: http://www.mct.gov.br/upd_blob/0012/12425.pdf Acesso em: 24 jun. 2015.
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação – Protocolo de Quioto
Disponível em: http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/22085.htmlAcesso em: 24 jun. 2015.

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Vídeo cadeia produtiva

Dr. Clóvis Guimarães Spínola. Projeto abag/alunos dos 8 e 9 anos. Observem esse vídeo para compreender um pouco mais a ideia de cadeia produtiva. ‪#‎agropiti‬ #ProfessorVinícius